Os países, ambos membros do fórum, apoiam ainda outras prioridades brasileiras para impulsionar o enfrentamento à crise climática. Em nota, Macron e Biden destacaram compromisso com investimentos verdes e em aumentar a representatividade africana nas instituições internacionais.
Os governos da França e dos Estados Unidos expressaram apoio à iniciativa da presidência brasileira do G20 para taxar os super-ricos. Em nota conjunta, os presidentes Emmanuel Macron e Joe Biden também se comprometeram a aumentar os esforços pela abordagem de tributação internacional progressiva; apoiar os debates do fórum sobre investimentos para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas; e para reduzir as emissões de carbono, construindo resiliência climática para enfrentar os desafios globais.
De acordo com o documento, os países também reforçaram o compromisso para a aumentar a capacidade dos bancos multilaterais de desenvolvimento (MDBs), no que se refere ao financiamento climático e para facilitar o investimento privado aos projetos verdes, garantindo processos mais ágeis e eficazes.
“Facilitar o investimento privado, por meio de alterações nos quadros de incentivos, uma revisão completa das barreiras regulamentares e a melhoria do financiamento misto e dos instrumentos de garantia, incluindo o World Bank Group’s Multilateral Investment Guarantee Agency.
Inclui também a melhoria das avaliações da sustentabilidade da dívida para ter em conta as vulnerabilidades climáticas e as necessidades de investimento em escala exigidas pela transição ecológica”, pontua a nota franco-americana.
Macron e Biden saudaram a entrada da União Africana como membro permanente do G20 e confirmaram que irão atuar para garantir que os países da região estejam plenamente representados nas instituições internacionais.
“França e os Estados Unidos estão empenhados em estabelecer parcerias com os países africanos em prioridades globais partilhadas, incluindo o crescimento econômico global inclusivo, o combate à crise climática, a transformação digital, a boa governança, segurança alimentar e saúde global”, ressaltaram.